segunda-feira, março 27, 2006

Rio de Janeiro › 10 Março

Muita música rolou por aqui, muito boa música...
Que cidade de contrastes! É um centro urbano por excelência, mas conjuga isso de forma tão harmoniosa com a natureza envolvente!

Rico e pobre vivem tão juntinhos, que contraste enorme. Estar deitado na praia de Ipanema é ter vista para a Rocinha, a maior favela da América Latina.

Deambular sem direcção bem definida no centro do Rio é um prazer, a sensação é quase esmagadora de poder fazer tudo, ser quem se quer ser, de criar, vontade enorme de fotografar, parece que tudo pode acontecer, para o bem e para o mal.
As águas de Março são bem pontuais! Não houve dia em que não chovesse às 16h31; já a esperávamos, dançando sem T-shirt de tanto calor musical. Chuva chovendo, fechando o verão...


A musicalidade das noites do Rio tem tanto a ver comigo. É tão fácil encontrar um boteco com quatro músicos no canto a tocar um samba animado, como de seguida ir à Casa Matriz ouvir uma noite dedicada a Chico Buarque; antes, na Casa Rosa, fiquei assombrado com a música contemporânea brasileira, salada entre bossa, electro, hip-hop, jazz, mas sempre com sabor a samba.